O marco inicial da cidade situa-se na doação efetuada, em 1890, por Januário Pinto, de uma área de 120.000 metros quadrados, para a construção de uma capela dedicada a seu santo de devoção, São Sebastião, legando o restante para quem quisesse se estabelecer no local. Na verdade, a igreja só foi construída, em taipa, em 1902, ano em que, liderados por um tal major Felício, os moradores da localidade requereram a elevação de sua vila à categoria de distrito do município de Bragança (atual Bragança Paulista) e a alteração do nome, de Pântano, que era assim que se chamava o lugar (por causa dos banhados e barreiros que se formavam nas margens dos rios Jaguari e Pântano), para Tuiuti.

O novo nome preservou, de certo modo, o significado do antigo, uma vez que tuiuti, em guarani, quer dizer lama branca, barro branco, brejo branco; ou seja, é formada por tuiu (lama) e ti (branco). Tuiuti, porém, não diz respeito apenas aos pântanos e banhados do lugar, mas é também uma referência histórica à primeira sangrenta batalha (já que houve duas) de Tuiuti, da Guerra do Paraguai.

O embate de Tuiuti foi travado no local de mesmo nome, em território paraguaio, a 24 de maio de 1866, e da qual a Tríplice Aliança, isto é, a Argentina, o Uruguai e o Brasil, saiu vencedora. Na ocasião, o exercito paraguaio estava sendo comandado, pessoalmente, pelo então ditador do Paraguai, Solano Lopez. O nome, ao que parece, foi sugerido pelo tal major Feliciano, que era militar, com patente da Guarda Nacional.

Tuiuti emancipou-se em 30 de dezembro de 1991.

Fonte: A origem dos nomes dos municípios paulistas, Enio Squefe e Helder Perri Ferreira, 2003, pg. 292.