Canitar, em sentido estrito, é a grinalda de penas que os índios usam como enfeite e que se conhece, simplesmente, como cocar. O nome, que data de 1944, se impôs quando o então povoado de Fortuna transformou-se em distrito de Chavantes. Ao que parece, porém, por causa da interpretação algo apressada, de que o topônimo Chavantes (antes Xavantes), município de que Canitar foi distrito, tivesse sua origem na nação xavante, e não na dos índios otixavantes, extintos moradores da região. Canitar seria, assim, uma referência aos cocares desses índios.

Quanto ao lugarejo de Fortuna, este teve seu desenvolvimento iniciado a partir da chegada da Sorocabana, que ali construiu uma estação (a de Fortuna), por causa do café que a fazenda de Joaquim Bernardo de Mendonça produzia. Foi ele quem doou o terreno para a companhia ferroviária e, por extensão, aos que quisessem levantar casas em torno da estação que, então, foi construída.

Fortuna, futura Canitar, formou-se a quatro quilômetros do rio Pardo, a partir de uma capela, erguida em 1939. O município emancipou-se em 30 de dezembro de 1991.

Fonte: (livro) A origem dos nomes dos municípios paulistas, Enio Squeff e Helder Perri Ferreira, 2003, pg. 84.